Atualizado em 18 de novembro de 2021
Um ano após o início da pandemia de covid-19, médicos de todo o mundo continuam à procura de tratamentos para conter a doença que mudou a vida que conhecíamos. Durante esse período, foram realizados vários ensaios clínicos que oferecem provas científicas para confirmar a eficácia ou prejuízo do uso de um medicamento ou terapia em diversos pacientes com sintomas leves, moderados e graves da infecção por coronavírus.
Neste especial desenvolvido em parceria com a Fundação Epistemonikos, revisamos a cada semana a evolução da evidência disponível para 43 dos tratamentos e medicamentos mais usados. Elaboramos uma classificação de sete níveis (de "Tratamento padrão" a "não apoiado pela ciência") que descreve a utilidade destas terapias.
É uma intervenção que não é avaliada por ensaios clínicos pois o conhecimento científico já estabelecido fornece informação suficiente sobre seus riscos ou sobre a improbabilidade de encontrar benefícios.
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É um tratamento que ou não traz benefícios, ou cujos benefícios não superam os riscos, ou que gera benefícios mínimos frente a um custo muito alto. Está respaldado por evidência sólida. Não deveria ser utilizado em nenhum contexto clínico. Somente se justifica continuar com as pesquisas em pessoas ou circunstâncias diferentes das que já foram estudadas.
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Os resultados iniciais das pesquisas com o tratamento em questão não são animadores. Entretanto, ainda não podemos descartar com certeza que o tratamento possa trazer algum benefício. É justificável que as pesquisas com ele continuem, especialmente em pessoas ou circunstâncias diferentes das que foram estudadas.
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Tratamento sobre o qual ainda não podemos afirmar nada, seja pela baixa certeza da evidência, porque os estudos tiveram resultados mistos, ou porque os dados não são confiáveis. É justificável que continuem pesquisando sobre ele.
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É um tratamento sobre o qual ainda não podemos assegurar que os benefícios superem os riscos e custos, mas há resultados iniciais animadores. Ainda não está pronto para uso, entretanto se justificam mais pesquisas sobre o tratamento.
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Ao compararmos os benefícios do tratamento com os riscos, custos e outros fatores, na maioria dos casos a balança se inclina favoravelmente à este tratamento. Está respaldado por evidência sólida.
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É um tratamento acessível, efetivo e seguro, respaldado por evidências sólidas. Quando é possível escolher entre este ou outros tratamentos, este é a melhor alternativa.
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